A EDUCAÇÃO SEXUAL

COMO FORMAR PARA A VIDA SEXUAL

  1. Cultivar-lhes a força de vontade, mediante exercícios apropriados, como: levantar-se cedo, mesmo no inverno; realizar, de vez em quando, tarefas desagradáveis; recusar, esporadicamente, algo que só causaria prazer, etc.

  2. Fortalecer-lhes a capacidade de esperar, fazendo com que suportem a fome até a hora exata da refeição; não usem a roupa nova antes da ocasião oportuna; mantenham-se, pacientemente, na fila do cinema ou do campo de futebol, até que chegue sua vez de adquirir o ingresso; e coisas assim.

  3. Treiná-los na responsabilidade, capacitando-os a serem pontuais em seus compromissos, a privarem-se de um prazer diante do imperativo de um dever, a aguentarem as consequências de suas faltas, e desejos.

  4. Mantê-los em intensa e variada atividade, para que não se habituem à moleza e à preguiça, propiciando-lhes a prática da ginástica e dos esportes mais compatíveis com sua idade, temperamento e constituição, bem assim recreações sadias, como a música, o canto, a pintura e outras.

  5. Incutir-lhes noções de higiene mental, ou seja, a ter sob controle seus pensamentos e sentimentos, prevenindo-os de que pensamentos eróticos e sentimentos sensuais, quando aceitos e acalentados constituem o primeiro passo na direção dos cometimentos ilegítimos.

  6. Motivar-lhes o ideal de pureza, fazendo-os saber que a castidade não só é exeqüível, como vantajosa, pois além de fortalecer as potências espirituais, mentais e volitivas dos jovens, enquanto se mantém solteiros, capitaliza-lhes maior e melhor sexualidade, garantindo-lhes um matrimônio mais perfeito e mais feliz.

  7. Desenvolver-lhes a capacidade de doação de si mesmos, através da prestação de serviços gratuitos à família e à comunidade, atos de renúncia em favor do próximo, desprendimentos generosos e demais atitudes que os levem a adquirir sensibilidade, a vencer o egoísmo e jamais servir-se de outrem como mero objeto de prazer.

  8. Ensinar-lhes o domínio do instinto sexual. Como? Evitando, deliberadamente, os excitantes eróticos, diretos e indiretos, quais as imagens, literatura, filmes ou espetáculos pornográficos, as carícias arrojadas durante o namoro, e tudo aquilo que, a exemplo das bebidas alcoólicas e dos tóxicos, possa provocar a obliteração da consciência e dos sentidos.

  9. Oferecer-lhes um clima acolhedor, de franqueza e de confiança, de bem-querer e mútuo pertencimento, em que possam expandir-se, confiar seus anseios, partilhar suas mágoas, arquitetar sonhos para o futuro, expor seus problemas íntimos e contar com a compreensão dos familiares, pois, como se sabe, o abandono moral, o isolamento e a sensação de orfandade é que tem levado muitos jovens aos desmandos sexuais.

  10. Dar-lhes o exemplo de uma vida conjugal baseada no verdadeiro Amor, feita de atenções, carinhos e delicadezas recíprocos; cada um procurando o bem do outro e tudo fazendo para preservar a harmonia do Lar.