Duração de meus trabalhos24 DE JANEIRO DE 1860. (Em casa da sra. Forbes, méd. sra. Forbes.) Segundo minha apreciação, estimava que me seriam necessários ainda em torno de dez anos para terminar os meus trabalhos, mas não tinha dado conhecimento dessa idéia a ninguém. Fiquei, pois, muito surpreso ao receber, de meus correspondentes de Limoges, uma comunicação obtida espontaneamente, na qual o Espírito, falando de meus trabalhos, dizia que o teria ainda por dez anos antes de terminá-lo. Perg. – (À Verdade) – Como ocorre que um Espírito, se comunicando em Limoges, onde nunca fui, haja dito precisamente o que eu pensava sobre a duração de meus trabalhos. Resp. – Sabemos o que te resta a fazer e, conseqüentemente, o tempo aproximado que te é necessário para acabá-lo. É, pois, muito natural que os Espíritos hajam dito em Limoges, e alhures, para dar idéia da importância da coisa e o trabalho que ela exige. No entanto, o prazo de dez anos não é absoluto; pode ser prolongado em alguns anos por circunstâncias imprevistas e independentes de tua vontade. Nota. (Escrita em dezembro de 1866). – Publiquei quatro volumes de fundo para falar de coisas acessórias. Os Espíritos me prensam para publicar a Gênese em 1867, antes das perturbações. Durante o período de grande perturbação, deverei trabalhar nos livros complementares da Doutrina, que não poderão aparecer senão depois da grande tormenta, e para os quais me são necessários de três a quatro anos. Isso nos leva, o mais cedo, em 1870, quer dizer, em torno de dez anos. |