Minha Missão12 DE ABRIL DE 1860 (Em casa do sr. Dehau, méd. sr. Crozet.) (Comunicação espontânea obtida em minha ausência) Pela sua firmeza e sua perseverança, o vosso Presidente frustrou os planos daqueles que procuravam destruir seu crédito e arruinar a Sociedade, na esperança de assentar um golpe fatal na Doutrina. Honra a ele! que bem sabe que estamos com ele, e que os Espíritos sábios estarão felizes em poder assisti-lo em sua missão. Quantos há que gostariam de cumprir parte dessa missão, porque receberiam a parte dos benefícios que ela causa! Mas essa missão é perigosa, e para cumpri-la é preciso uma fé e uma vontade inquebrantáveis: é preciso também da abnegação e da coragem para afrontar as injúrias, os sarcasmos, as decepções, e não se comover com a lama lançada pela inveja e pela calúnia. Nessa posição, o menos que pode acontecer, é ser tratado de louco e de charlatão. Deixai dizer, deixai pensar à vontade: tudo não tem senão um tempo, exceto a felicidade eterna. Tudo vos será contado, e sabei bem que é necessário, para ser feliz, ter contribuído para a felicidade dos pobres seres com os quais Deus povoou a vossa Terra. Que a vossa consciência fique, pois, no repouso e na serenidade: é o prenúncio da felicidade celeste. |