OFÍCIO DE NOSSA SENHORA DAS DORES


 

Hei lábios meus

Entoai louvores

A mãe magoada

Senhora das dores

 

Sede em meu favor

Mãe angustiada

Para socorrer-me

Vinde apressada.

 

Glória ao Pai e ao Filho

Ao amor também

Por todos os séculos,

Dos séculos. Amém.

 

Recordai Senhora,

A dor penetrante,

Que sentiu vossa alma,

Inocente amante.

 

Quando Simeão

À Deus humanado,

Recebeu nos braços

Em prantos banhados.

 

Ponde em vossos olhos,

Vós profetizou

Cruel vaticino,

Que vos magoou.

 

Oh! Vós menino

Nossa salvação

Será para muitos,

De condenação.

 

Oh! Que dor a serba,

Como espada aguda,

Alma vos traspassa,

E vos torna muda.

 

Por tão cruel dor,

Ouve os nossos brados,

Fazeis que sejamos,

Dos predestinados.

 

Ouvi, mãe aflita,

Pelas vossas dores,

Nossas orações,

Os nossos clamores.

 

ORAÇÃO

            Oremos. Pedimos Senhor, que agora e na hora de nossa morte, diante de vossa clemência, interceda por nós à Bem-aventurada Mãe, cuja alma Sacratíssima na hora de vossa Paixão, traspassou uma espada de dor, por meu Senhor Jesus Cristo, que com o Padre, o Filho e o Espírito Santo viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.

 

Sede em meu favor

Mãe angustiada

Para socorrer-me

Vinde apressada.

 

Glória ao Pai e ao Filho

Ao amor também

Por todos os séculos,

Dos séculos. Amém.

 

Do furor de Herodes,

Vós, avisa o céu,

Que livreis o Filho,

Que de Vós nasceu.

 

Que dor tão cruel,

Que aflição atrós,

Vendo a cada passo,

Sair um algoz.

 

Que tenro filho

Tirem-vos dos braços

E à vossa vista

Façam em pedaços.

 

Por tão cruel dor,

Livrai-me mãe terna

Do infernal dragão, e da morte eterna.

 

Ouvi, mãe aflita,

Pelas vossas dores,

Nossas orações,

Os nossos clamores.

 

ORAÇÃO

            Oremos. Pedimos Senhor, que agora e na hora de nossa morte, diante de vossa clemência, interceda por nós à Bem-aventurada Mãe, cuja alma Sacratíssima na hora de vossa Paixão, traspassou uma espada de dor, por meu Senhor Jesus Cristo, que com o Padre, o Filho e o Espírito Santo viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.

 

Sede em meu favor

Mãe angustiada

Para socorrer-me

Vinde apressada.

 

Glória ao Pai e ao Filho

Ao amor também

Por todos os séculos,

Dos séculos. Amém.

 

Quando já voltava,

De Jerusalém,

Observa o Filho

E com Vós não vem.

 

Aflita voltastes,

E o que encontrava,

Pelo amado Filho,

Terna perguntava.

 

Por ventura vistes,

O meu Filho amado,

Que ansiosa o busco,

Sem o ter achado.

 

Estranhos e parentes

Nenhum disse que viu,

Vosso coração,

Maior dor sentiu.

 

No fim dos três dias,

Passados em dores,

No Templo o achastes,

Entre os doutores.

 

Fazeis que o aches,

Pois o tenho perdido,

E que viva ou morra

Sempre a ele unido.

 

Ouvi, mãe aflita,

Pelas vossas dores,

Nossas orações,

Os nossos clamores.

 

ORAÇÃO

            Oremos. Pedimos Senhor, que agora e na hora de nossa morte, diante de vossa clemência, interceda por nós à Bem-aventurada Mãe, cuja alma Sacratíssima na hora de vossa Paixão, traspassou uma espada de dor, por meu Senhor Jesus Cristo, que com o Padre, o Filho e o Espírito Santo viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.

 

Sede em meu favor

Mãe angustiada

Para socorrer-me

Vinde apressada.

 

Glória ao Pai e ao Filho

Ao amor também

Por todos os séculos,

Dos séculos. Amém.

 

Por entre o tropel,

Da gente atrevida,

Marcha para a morte,

O autor da vida.

 

Encontraste aflita,

Vosso Filho amado

Com grande peso,

Da Cruz carregado.

 

Então desejava,

Prometendo o Céu,

Trocarem a sorte,

Com a do ser seu.

 

Que ternos suspiros,

Que tristes gemidos,

Dentro em vosso peito,

Foram submergidos.

 

Mas nem este alívio,

Vós concedeu Deus,

Por tomar vingança,

Dos pecados meus.

 

Neste infalesto encontro

A dor que tiveste,

Aproveita o lado,

Por quem vos sofrestes.

 

Ouvi, mãe aflita,

Pelas vossas dores,

Nossas orações,

Os nossos clamores.

 

ORAÇÃO

            Oremos. Pedimos Senhor, que agora e na hora de nossa morte, diante de vossa clemência, interceda por nós à Bem-aventurada Mãe, cuja alma Sacratíssima na hora de vossa Paixão, traspassou uma espada de dor, por meu Senhor Jesus Cristo, que com o Padre, o Filho e o Espírito Santo viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.

 

Sede em meu favor

Mãe angustiada

Para socorrer-me

Vinde apressada.

 

Glória ao Pai e ao Filho

Ao amor também

Por todos os séculos,

Dos séculos. Amém.

 

Suspenso na Cruz,

Jesus inocente,

Entre dois ladrões,

Dos cravos pendentes.

 

Por filho vos deu,

O discípulo seu,

E a vós por mãe,

A nós todos deu.

 

Por salvar o mundo,

Ele sequioso,

Vinagre lhe eram

Mel amargoso.

 

Por quem o matava,

Ao Pai rogou,

Culpa, pena e Dimas,

Ali perdoou.

 

Sua alma encomenda,

Ao Pai que jurou,

Nossa salvação

Dos que o consumou.

 

Inclinando a cabeça,

Os olhos fechou,

Na hora de Noa

Na Cruz expirou.

 

Todos estes sucessos

Vós presenciastes,

Por milagres grandes,

Com vida ficastes.

 

Para mais sentires

O ímpio soldado,

Com aguda lança,

Lhe traspassa o lado.

 

O Filho já morto

O golpe não sente

Sentiu vós por ele,

A dor vivamente.

 

Repara comigo,

Esta cruel dor

Que de indolente,

Eu sou o pior

 

Ouvi, mãe aflita,

Pelas vossas dores,

Nossas orações,

Os nossos clamores.

 

ORAÇÃO

            Oremos. Pedimos Senhor, que agora e na hora de nossa morte, diante de vossa clemência, interceda por nós à Bem-aventurada Mãe, cuja alma Sacratíssima na hora de vossa Paixão, traspassou uma espada de dor, por meu Senhor Jesus Cristo, que com o Padre, o Filho e o Espírito Santo viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.

 

Sede em meu favor

Mãe angustiada

Para socorrer-me

Vinde apressada.

 

Glória ao Pai e ao Filho

Ao amor também

Por todos os séculos,

Dos séculos. Amém.

 

Convertei-me oh Virgem

Pelas vossas dores

Que de vós se aparte

De Deus seus furores.

 

No mar de amargura

Nossa soledade

Do filho defunto

Sentiu a saudade.

 

Ali recordais,

O anúncio primeiro,

A fuga e perda

O grande madeiro.

 

Recordai o encontro,

A morte tirana

Que o vosso Filho deu

À turba humana.

 

Aquela é a bacia

Em que os pés lavou,

De quem o vendeu

De quem o negou.

 

Aquela é a toalha

Com que se cingiu

Aquela é a porta

Por onde saiu.

 

Os que contemplam

Sejam julgadores,

Se há dores tão grandes

Como as vossas dores.

 

Não há quem compare,

Quem a semelhe

Não há um tormento,

Que vos emparelhe.

 

E por minhas culpas

Motivei as dores

Mas quero chorá-las

Com vossos favores.

 

Gravei vossas dores,

No meu coração

Para que consiga

De Deus o perdão.

 

Ouvi, mãe aflita,

Pelas vossas dores,

Nossas orações,

Os nossos clamores.

 

ORAÇÃO

            Oremos. Pedimos Senhor, que agora e na hora de nossa morte, diante de vossa clemência, interceda por nós à Bem-aventurada Mãe, cuja alma Sacratíssima na hora de vossa Paixão, traspassou uma espada de dor, por meu Senhor Jesus Cristo, que com o Padre, o Filho e o Espírito Santo viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.

 

OFERECIMENTO

Aceitai Mãe terna,

A memória triste

Das dores a serba

Que nenhum sentiste.

 

Permitais Senhora,

Que os nossos pecados

Pelas vossas dores,

Sejam perdoados.