O
que é?
De
onde vem?
Como
tratar?
![]() | O que é? A palavra "Depressão" refere-se tanto a síndrome clínica quanto ao estado afetivo (tristeza, melancolia) relacionado a mesma. A síndrome clínica caracteriza-se por sensação de impotência, incapacidade de buscar satisfação no meio ambiente e busca de isolamento em relação a esse meio, a qual pode se dar por uma redução ou ampliação de movimentos. É um dos distúrbios mentais mais freqüentes nos dias de hoje. De 4 a 24 % da população vive "Depressão", sendo que as mulheres apresentam-na duas vezes mais do que os homens. |
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Não se estabeleceu uma relação de classe social, nível
cultural ou profissional. Qualquer pessoa das diferentes classes sociais, com
qualquer nível cultural ou profissional pode viver este quadro. |
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O indivíduo pode vivenciar "Depressão" em qualquer idade, porém a faixa de alta probabilidade de ocorrência se encontra nas mulheres entre os 35 e 45 anos (voltando a aumentar aos 55 anos). Para os homens a probabilidade aumenta com a idade. |
Principais Sintomas
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A vivência de sintomas depressivos após uma situação de perda em muitos casos faz parte da elaboração do luto e como tal é esperada e, na medida do possível, deve ser respeitada. |
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Existem várias pesquisas que buscam encontrar algum determinante em termos de herança genética para que uma pessoa manifeste "Depressão". O que se vem percebendo através de pesquisas realizadas é que mesmo que exista uma predisposição genética, isto por si só não determina a ocorrência de uma crise depressiva. |
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A história do indivíduo está ligada a forma como ele se constitui e desenvolve sua maneira de ser. A pessoa que apresenta um quadro depressivo, por diferentes motivos, ao longo de sua vida aprende a não perceber seus próprios limites. Deixa de lado sua capacidade de identificar suas necessidades e sentimentos, e se perde num emaranhado de introjeções. Gasta muita energia para obter um pouco de gratificação. Faz um esforço tremendo, pois os padrões são altos e todas as suas energias são mobilizadas e entregues a essa tarefa. A energia que deveria estar disponível para o prazer e a criatividade fica sujeita a um "modo de vida" que não leva a plenitude. |
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Na relação com o mundo o indivíduo não consegue se nutrir emocionalmente de maneira adequada, o que leva gradativamente a uma falta de sentido na relação com o meio externo. |
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O poder criativo natural a todos nós fica aprisionado e adormecido diante da dificuldade de identificação de limites, necessidades e vontades. O peso do "tenho" substitui a leveza do "quero". |
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Existem diferentes formas de se abordar a "Depressão" que estão relacionadas com os diferentes entendimentos que existem em relação a origem da mesma. Em muitos casos se faz necessária a intervenção conjunta psicológica-médica no atendimento a pessoa deprimida. |
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O Psicólogo trabalha junto com o cliente (indivíduo/família), acompanhando-o em sua busca pessoal. Procura facilitar o processo de auto-percepção, o que passa tanto pelo racional como pelo corporal, na medida em que a consciência envolve sensações que se expressam e são captadas através dos sentidos. Em um processo psicoterapêutico ao mesmo tempo em que o cliente amplia sua percepção a respeito de si próprio, aumenta sua autoconfiança e capacidade de se orientar criativamente em seu meio na busca de seu equilíbrio. |
Tratamento Médico
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A especialidade médica responsável por este tipo de tratamento é a Psiquiatria. O Psiquiatra procura controlar a "Depressão" através de medicação e aconselhamento. |
A saída de um quadro depressivo se dá normalmente de forma gradativa, com altos e baixos como está representado na figura a seguir.
![]() | A saída de um quadro depressivo se dá gradativamente, muitas vezes com altos e baixos. O indivíduo em um quadro depressivo quando chega para procurar ajuda, encontra-se deprimido a maior parte do tempo. Com o início do tratamento começa a ter alguns momentos com sensações boas, alternando com sintomas de depressão. Ao longo do processo terapêutico esses períodos de normalidade vão ficando cada vez mais duradouros e constantes, e os momentos depressivos cada vez mais raros e menos agudos. |
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É muito importante que o indivíduo deprimido tenha essa noção de que é comum e muitas vezes esperado ter algumas recaídas para que não abandone o tratamento diante de pequenas regressões. |