CAPÍTULO 05
Índios - Mensagens já divulgadas

“Seguis confiantes apesar da desconfiança e da descrença de muitos.

Esperais apenas do Pai, dos Espíritos Amigos e dos Seres Superiores que conduzem vossos destinos, o crédito e sentireis a satisfação do dever cumprido...”

Hercílio Maes

01. Terra Sagrada

Quem lhes fala em nome do Cristo é o Índio Xavan, índio designado para comandar a escolta de vocês aqui na Região Amazônica.

Este humilde trabalhador se sente feliz de todo o coração, de poder estar juntamente com o amigo Zambi, neste trabalho.

Foi permitida a chegada desse Ser que lhes fala para dizer que é preciso olhos abertos, coração firme, corajoso e ligado no Alto para vencer os obstáculos que serão postos na caminhada de vocês. Muitas armadilhas, ciladas traiçoeiras foram colocadas no caminho, porém somos um grupo grande acostumado a desfazer malefícios.

É muito importante que os corações estejam totalmente voltados ao trabalho espiritual, conectados com as Forças que regem este local. Sabem que esta terra é sagrada e muitos irmãos nossos estão revoltados (índios desencarnados), mas será feito um trabalho de doutrinação com eles. São seres sofridos que foram magoados cruelmente.

Somos conhecedores de que existe a Lei de Causa e Efeito, se sofreram é porque tinham débitos a resgatar, porém, se prenderam ao ódio e agora têm uma grande oportunidade de voltar ao caminho do Bem, perdoando.

Estaremos escoltando vocês e auxiliando na doutrinação desses nossos irmãos.

Em nome de todo meu povo venho dar-lhes as boas vindas e dizer-lhes que estão acompanhados por nós.

M – Você é da Serra do Roncador ou da Região Amazônica?

X – Faço parte da Região Amazônica, porém minha encarnação mais importante se deu na tribo dos Xavantes. Como o trabalho de vocês no Roncador foi muito importante para o meu povo e conseguiu elevar um número incalculável de irmãos, eu que estava engajado naquele trabalho fui designado para auxiliar vocês outros, nestas terras.

Aqui os elementais e os irmãos índios unem-se revoltados com a destruição deste solo sagrado; todavia o trabalho assim como foi feito na minha tribo será feito também aqui.

M – Por exemplo, não aceitar a 1ª pessoa que apareça disposta a ajudar?

X – Toda cautela neste local é pouca, irmã e muitas armadilhas aparecerão. Essa não foi a primeira e nem será a última; aos poucos vocês perceberão como estão caminhando num campo minado. Por isso toda serenidade, toda calma na tomada de decisões são essenciais para que o caminho correto a seguir seja mostrado.

Coração limpo e entregue ao Deus Sol e tudo caminhará. Encontrarão uma pessoa de bom caráter, de alma pura que será o seu guia nesta missão.

O seu coração indicará o seu guia que já está preparado para participar do grandioso trabalho que será realizado. É alguém especial que tem energia compatível com a tarefa.

Meu tempo entre vocês acabou.

M – Agradece a ele e a todos os demais indígenas que participam da tarefa.

X – Os índios agradecem o seu amor para conosco.

Cacique Xavan, 27/03/1999

Obs.: Na verdade o nosso guia Miguel é uma pessoa muito especial,  freqüenta um grupo esotérico de Ufologia e é médium. Excelente ser humano, guia de turismo na região amazônica e velho conhecido do nosso querido Kuthumi, que o saudou naquela noite inesquecível para todos nós, de maneira carinhosa.

O Miguel, espiritualmente falando, ganhou muito naquela viagem, pois teve seus chacras bastante ativados, participando de todas as nossas concentrações de 3 em 3 h.

Um abraço carinhoso de todos nós para você, querido irmão.

Margarida
p/ GESI

02. Diálogo com um índio desencarnado que se uniu aos trevosos

I – O que vocês vieram fazer aqui em nossas terras?

M – Tentar acalmar os ânimos exaltados de vocês que querem luta no plano físico.

I – Não creio. Vocês são do lado do homem branco.

M – Não é verdade. Viemos em nome da Paz.

I – Homem branco matou muito índio. Homem branco mata índio, mata animais, destrói tudo. Homem branco não respeita a natureza. Acaba com tudo.

M – Infelizmente, irmãozinho, isso tem acontecido ao longo dos anos. Tudo por causa da ganância, da usura, do poder.

I – Nós tivemos que nos juntar a outras forças superiores a nossa, para destruir homem branco.

M – Só que ao invés de se juntar às Forças Positivas, às Forças do Bem, que fazem a gente crescer espiritualmente, os irmãos com os corações cheios de ódio uniram-se as forças negativas, as forças do mal. Essas, são piores do que aquelas que destruíram a vida de vocês e se apoderaram de suas terras. São os mesmos homens de ontem que na sua maioria tornaram-se piores que antes. O mesmo tipo de gente: perversa, cruel, desumana. Está me entendendo?

I – Não, não. Deus do Sol vai entender. Precisamos acabar com o domínio do homem branco. Não tem outra saída.

M – Tem meu irmão, tem outra saída, a do perdão, do esquecimento das ofensas. O Deus Sol que é de vocês e nosso também, não quer ódio, não quer ver sangue derramado, não quer briga entre seus filhos. O índio é filho de Deus, o homem branco é filho de Deus, o negro é filho de Deus, os trevosos são também filhos de Deus. Todos nós somos filhos de Deus. O Pai não quer que briguem entre si. Temos que perdoar porque o mal é passageiro; um dia eles vão se arrepender e vão deixar de agir assim. No momento irmão, o que nós queremos em nome desse Deus que é seu e que é nosso, é que desapareça o ódio. Chega de derramamento de sangue.

I – Não tem mais volta.

M – Irmãozinho, tudo para Deus tem jeito. Se vocês atiçados pelas falanges sangüinárias das trevas, jogarem seus irmãos encarnados contra os homens brancos, vai haver um massacre muito grande, morrendo muita gente, principalmente velhos, mulheres e crianças indígenas.

I – Homem branco dizimou índio, dizimou honra. Não temos nada.

M – Mas tem Deus que é nosso PAI e isso eles não podem lhes tirar. Conhecemos sua história no passado e no presente. A gente não tem nada na Terra; tudo aqui é passageiro. A gente será feliz depois que compreender e respeitar as Leis Divinas. Aí compreenderá que tudo é de todos e que os maus vão responder pelos seus crimes. Quando não for aqui no plano físico será no plano espiritual. Ninguém escapa da Justiça Divina.

I – Os nossos amigos aliados tem muita força.

M – Eles não são mais fortes que o PAI. Ontem quando rezávamos aconteceu uma coisa estranha, o irmão viu?

I – Soube. Foi feitiçaria.

M Na hora daquele estampido, acompanhado do relâmpago muito forte, os seus amigos poderosos que estavam lidando com magia negra contra nós, ficaram apavorados e saíram correndo, mas foram aprisionados e vão ficar assim até a passagem do Astro Higienizador, para onde serão atraídos e conduzidos para um mundo primitivo compatível com o estado de evolução que eles se encontram.

I – Meu povo vai ser guiado por eles para a vitória.

M Não vai não, meu irmão. Estão enganando índio, mais uma vez.

I – Eles não são homem branco!

M São os mesmos é que ficaram escuros, sujos, feios de tanta ruindade que praticaram. Nós os chamamos de trevosos, quer dizer, vivem nas trevas, fora da Luz. Esses homens gananciosos, em épocas passadas também massacraram índios e negros.

Os negros também sofreram muito. Os homens brancos foram buscálos na África, prenderam, escravizaram e maltrataram os negros. Eles sofreram toda espécie de humilhação e tortura. Eram homens livres e viviam felizes em suas terras, como vocês aqui. Tudo isso aconteceu devido a usura e ganância do homem branco correndo atrás do dinheiro e poder.

I – Mas só esse povo ajudou o meu povo.

M – Não é ajuda é interesse deles. Esses espíritos ainda bebem sangue, se surgir aqui uma luta vai haver derramamento de sangue e eles vão se fartar com as energias desprendidas do sangue dos seus irmãos.

I – Mas muito sangue já foi derramado.

M Sim, mas vocês querem acabar com o resto de seus irmãos?

I – Quero justiça para meu povo.

M Não haverá justiça desse jeito. Como já disse, vocês e esses homens das trevas vão acabar dizimando o resto das tribos que ainda existem.

I – Nós somos muitos.

M O irmão é que pensa. Vocês são poucos e nem todos pensam do mesmo modo. Estão divididos.

I – Tudo o homem branco fez.

M Concordo. São os mesmos que passaram para o lado que o índio está agora. Está entendendo? São eles!

I – Índio não sabe...

M Índio é cacique ou pajé?

I – Cacique.

M Pode dizer seu nome?

I – A Flecha que Corre.

M Eu tenho do seu lado dois grandes amigos: o Cacique Pena Verde e o Pajé Pena Branca. Eu gosto muito deles. Chame por eles para ajudar seu povo tirar ódio do coração e não querer guerra.

I – Índio ajuda índio. Branco não ajuda índio.

M Então, se um cacique do lado de vocês, esclarecido, que sabe das coisas, ou um pajé que também sabe das coisas, vier lhes dar um conselho, Cacique Flecha que Corre não pode parar um pouquinho para ouvir o conselho?

I – Cacique não sabe se consegue convencer povo que está com muito ódio. (Obs: Ele se refere aos índios que há séculos vivem revoltados no Plano Astral com as atrocidades cometidas pelos colonizadores, homens brancos.)

M A força de Deus é maior. É ela que comanda todas as forças da natureza: as águas, a terra, os ventos e o fogo. Comanda os minerais, vegetais, animais, elementais e nós humanos. Só ela dá vida e anima tudo. Se o cacique se convencer disso, e for conversar com um por um dos caciques e pajés envolvidos nessa aliança, vocês unirão muita força e para o bem, ajudando aos seus guardiões, nessa hora difícil de transição da Terra.

I – Outros caciques se reuniram.

M Peça para eles conversarem com a gente.

I – Eles querem justiça.

M Deus fará justiça. Todo esse povo cruel, perverso, ganancioso que ainda vive aqui na Terra onde eu vivo, e os que estão do lado onde você vive será levado para um mundo muito primitivo. Você já ouviu falar de um astro que se chama Higienizador? Ele está se aproximando da Terra e vai levar daqui todos que não obedecem às Leis Divinas. A Terra ficará limpa e aqui só viverão os mansos e os pacíficos como disse um dia um Grande Mestre, Jesus.

I – Estão chamando índio para ir!

M Vá. Se outro cacique quiser conversar com a gente, pode mandar.

I – Índio vai conversar com outros.

M Vá em Paz que Deus o abençoe.

Cacique Flecha que Corre , 01/12/1998

03. Somos todos irmãos

Vidência: Durante todo o mantrã, percebi um índio, sentado como se concentrado e permaneceu assim até que terminasse após 10 minutos dedicados à vidência, quando então se levantou. Era lindo! A estatura muito alta e muito forte, sua vestimenta toda branca, maravilhosa, o cocar cobria sua cabeça e descia impecável até os pés. Estávamos lá, quando ele iniciou sua fala:

Meus irmãos, desde o início dos tempos, quando nossas Nações eram muitas, e felizes, o Deus Sol, desejou que assim, todos os povos vivessem, para sempre: Unidos em nome do Amor, formando uma única Família.

Mas, também surgiram irmãos nossos que apesar de toda alegria e beleza que banhavam nossas terras, sentiram forte no peito a ânsia do poder chegar pouco a pouco.

Deus sabia que outros homens de natureza igual existiam e que chegariam aqui.

Viriam dar conosco para se purificarem e terminassem como nós, alegres, felizes, agradecidos ao Sol, por toda vida e saúde que gozavam.

Porém, estes seres quando aqui chegaram fizeram aliados entre os nossos e todo o plano de Deus começou a sofrer alterações.

E tudo mudou muito e para pior também.

As forças então começaram um combate que persiste até hoje.

Irmãos matando irmãos, ódio gerando atrocidades, violência crescente.

O PAI deseja que todos aqueles que erraram até hoje, rendam-se, deponham as armas, na certeza que não há argumentos nem desculpas que justifiquem um não.

Não há motivo para permanecerem no erro.

Somos todos irmãos, e entendemos os revoltados, propomos que uma trégua seja iniciada imediatamente, e a partir de agora receberão todo o auxílio vindo dos ancestrais, do nosso povo, que responderão todas as dúvidas sobre passado, presente e futuro.

Agarrem agora mais esta oportunidade. Nossos pajés, homens de grande sabedoria, conhecedores de grandes magias, transformarão cada um de vocês, amigos, irmãos, em uma nova criatura e vossos espíritos não mais vagarão nos vales tenebrosos onde o medo e a violência imperam.

Podeis estar certos, que uma negativa vossa à mão estendida, vos obrigará a vagar sem pouso, sem pátria, sem família e sem identidade.

Entregues à violência farão parte de um corpo completamente enfermo, vítima frágil a outros feitiços e perdições.

Nossos ancestrais, então, serão obrigados a afastá-los da memória do nosso povo como desertores, e agentes vingativos e covardes que se voltaram contra a Mão que os criou e alimentou, com a intensidade das piores feras conhecidas por nós.

Que a oportunidade resplandeça e brilhe diante de cada um, e a lembrança do guerreiro, forte, e determinado possa reflorir em vossas mentes.

Vossos irmãos vos aguardam, com amor e alegria.

O sol renasce e convida o retorno ao ponto de partida.

Os desvios já não se justificam, a chegada é desejada, e está impressa em todos os espíritos.

Cacique Águas Claras, 01/12/1998

04. Palavras do Cacique Pena Dourada

“Povo Xavante não pode morrer!

Nação Xavante não pode morrer!

Índio não pode deixar homem branco querer riquezas de terras de índio.

Índio não pode querer mudar seus costumes e querer costumes de homem branco.

Branco tem seu cultura. Índio tem seu cultura também. Tudo tem seu valor no lugar certo.

Índio é povo de Deus. Homem branco também é. Mas, branco tem que respeitar índio e índio não tem que se render aos brancos.

Nas barganhas entre branco e índio, branco sempre ganha, índio perde.

Branco não joga claro, esconde jogo. Índio puro, acredita.

Nação Xavante precisa se unir, precisa resistir para não ser dizimada.

Governo diz proteger índio, Governo vende terras de índios e cada vez mais, tira índio das terras dele.

Se descobre riqueza de índio, branco quer pra ele e mata índio. Nação Xavante precisa tá tudo unido pra fortalecer, ganhar força e vencer preconceito de branco que acha que índio não precisa de terras, de tanta terra. Mas, índio precisa de terra, povo da terra ajuda índio, protege índio. Terra de índio é onde ele caça, pesca pra se alimentar, cuidar de seus ancestrais.

Tudo sagrado! Tudo sagrado! Branco não tem que querer.

Xavante tem que se unir, tem que fortalecer!”

Cacique Pena Dourada, 12/10/2000

05. Palavras de Índio Xavante

O que os ancestrais querem é evolução espiritual do povo xavante.

Unidos, felizes e a chave preservada do mal.

Não queremos povo extinto antes de cumprir programa e projeto de Seres Superiores.

Queremos ver povo xavante cumprir com sabedoria a tarefa que cabe somente a ele nesse Planeta.

O fato de divulgar para o mundo a existência desta linda cidade fará com que o povo xavante se torne mais unido e fortalecido para proteger a “chave”.

Paz a todos os irmãos.

Irmão Xavante, 11/10/2000

06. Bolsões de pobreza

Discriminados e empobrecidos, os índios tornaram-se bolsões de pobreza no Planeta.

A cultura indígena perde a sua força.

No futuro, na Nova Era, tudo será diferente mas, antes dos acontecimentos trágicos previstos para este Planeta, a Comunidade Xavante tem que continuar sua missão de proteger e afastar intrusos da Cidade Sagrada.

Muito nos tem ajudado os Seres Superiores, mas infelizmente o Planeta foi usurpado pelas “Forças Densas” e todos foram afetados, pois o ecossistema global esta em desequilíbrio.

Haveremos, com as Bênçãos do PAI, manter coesa a Comunidade Xavante, auxiliando e protegendo os Portais da Cidade Sagrada e em troca muito avanço espiritual de todo um povo primitivo.

Muito agradecemos o socorro do vosso povo em ajudar a manter coesa a Nação Xavante.

Paz.

Cacique Xavan, 11/10/2000

07. Palavras do Cacique José Wari

Fui conduzida a um platô na Serra do Roncador. Ali fui recebida por dois anciões, vestidos com túnica clara, e um deles se identificou como o pai do nosso amigo, o cacique Suptó. Ele enviou ao filho as seguintes palavras:

“Suptó: nosso povo ainda muito primitivo e atrasado como ancestrais, ainda não muito contaminado pela civilização branca que muito se aproximou.

Devemos, filho, ter cuidado, pois muitos são os interesses do Mal em invadir e destruir o povo Xavante.

Devemos manter ao máximo nossas raízes e tradições, ensinando aos nossos filhos os segredos dos antepassados. Continuarem firmes no propósito de defesa do segredo da chave, até que Ordem Superiores digam o contrário.

Conheço o seu coração. Sei que tem se esforçado e tem conseguido, pois muitas são as ajudas invisíveis para você.

Quando nos encontramos e o trazemos para dentro da Cidade, as tarefas determinadas para você são passadas com clareza, mas ao acordar, somente códigos você traz à memória, pois a mente de carne filtra a mensagem.

Deve sempre meditar e seguir sua intuição, pois é através dela que você tem conseguido manter acesa a chama do Guerreiro Xavante.

Seu espírito é forte e você foi o escolhido.

Tenha fé nas Forças Superiores. Todos nós somos comandados por Elas.

Fiquem em Paz”.

José Wari, 12/10/2000

08. Um Guardião da Serra

Vejo um índio muitíssimo grande da altura da serra. Ele tem o peito nu e os cabelos compridos são presos com uma pena colocada por trás da cabeça.

Muito sério e tranqüilo dá-nos permissão para prosseguirmos, porém nos adverte:

“Que nem uma só folha seja arrancada.

Que nem um só local seja tocado desnecessariamente.

Que haja respeito pela natureza e seus habitantes.

Que ao saírem estejam com as mãos vazias como quando chegaram, e assim procedendo, as Forças Superiores estarão protegendo-vos.”

Agradecemos a permissão com outra prece e continuamos a viagem e encontramos uma saliência na Serra do Roncador, formando um tosco e pequenino platô, onde nos sentamos e recitamos nosso mantra. Nada nos incomodou e voltamos em paz, com “as mãos vazias” e os corações cheios de alegria

Vidência, 10/2000

Nota: Agora, outubro de 2004, precisamos esclarecer a mensagem acima, inserida na Divulgação n° 28, para os que não a leram.

Estávamos passando uns dias numa Aldeia Xavante em MT, na Serra do Roncador. Naquele dia enveredamos no cerrado para ficarmos o mais próximo possível do paredão da Serra, a fim de recitarmos o nosso mantra.

Paramos um pouquinho antes e fizemos uma prece. Como de costume, concentramo-nos e logo em seguida recebemos a advertência acima.

Para nós não foi novidade pois sabíamos que as Forças da Natureza atuam através dos Elementais, Devas e Guardiões que são os Olhos do Pai na Natureza.

GESH, outubro de 2004

09. O remédio salutar e fraterno

Paz!

Homem branco sabe muito, estuda e cresce em conhecimento de livro.

Cresce também em orgulho.

Como índio, sempre tive meus deuses diferentes do branco.

Morri e ainda sou índio, mas venho estudando e compreendi que meus Deuses são manifestações de um único Deus. Conheci a obra extraordinária de Jesus e o ódio que eu tinha do branco mudou pois aprendi com Jesus que o branco é meu irmão.

Hoje, já trabalho ajudando a esclarecer outros irmãos índios como eu, mas esse trabalho é difícil; primeiro pelos obstáculos materiais construídos pelos ódios que amarguram os corações de meus irmãos de raça e segundo porque em muitos lugares (centros espíritas) não podemos entrar pois não aceitam nossos préstimos.

Quem perde é o encarnado que convive com as pressões indiscriminadas, mas discrimina o remédio salutar e fraterno.

Irmão Cacique Pena Verde
(Grande amigo e irmão do GESJ de Vitória), 30/09/2001

Obs.: Quando esse Cacique começou a trabalhar conosco não sabia falar nada em português, porém nós o entendíamos e ele a nós através das palavras eivadas de muito amor, carinho, compreensão e paciência. Hoje fala o português muito bem, como atesta a mensagem acima.

10. É apenas mais um...

Salve a força! Salve a Luz!

Quiseram os Mentores conceder-me esta dádiva em nome de tantos Povos e tantas Tribos irmãs. Vim saudar-vos em nome de Jesus e transmitir que estamos presentes, a acompanhar-vos por todos os lugares aonde vão.

Nós vos agradecemos por conduzir-nos a paragens tão belas, onde afloram nossas lembranças do tempo em ainda fazíamos parte deste mundo, e a Terra, nossa Mãe, nos abrigava.

Nas veias da Terra corre a seiva da vida. Só o tolo do homem branco não enxerga o alimento que corre a sua frente, farto, sadio.

Jamais um índio em sã consciência derrama em sua panela “o lixo”, resultado do seu dia. O homem branco civilizou-se e perdeu o cordão que o ligava à Mãe Terra.

É certo que um dia todo índio vai perder esse cordão, mas, a lição aprendida, nunca!

Não é mais, nem melhor o homem branco, do que qualquer criatura existente!

É apenas mais um... Pode o homem branco entender isso?!...

Coração de índio guarda respeito pelo seu semelhante, amor e gratidão pelo Creador e pela Mãe Terra que o sustenta.

Eu queria também pedir humildemente à irmã que gritasse ao homem branco o lamento dos índios encarnados como grito de alerta para que desperte em seus corações a força do amor pela criação; para que ele possa mudar o rumo de suas vidas, enquanto ainda pode fazer escolhas.

M – Faremos o possível para divulgar o seu consciencioso pedido.

Por acaso o irmão já havia visitado estas paragens? Já sabia da cidade intraterrena aqui existente?

Cacique – Não. É a primeira vez que venho aqui.

M – Teve acesso agora ao portal de entrada?

Cacique – O portal de entrada acessível a alguns da caravana que vos acompanha, ainda não é este o momento.

M – Este lugar que estamos agora é um portal?

Cacique – Nas escarpas há um acesso a túneis que conduzem à cidade intraterrestre; não precisamente um portal direto à cidade de Ocay, mas apenas a túneis que levam até às cidades.

São locais onde trabalhadores e cientistas intraterrestres vêm haurir e buscar energias telúricas para levarem e manipularem conforme a necessidade.

Em geral esses lugares são protegidos do acesso humano, para evitar surpresas de ambas as partes.

São lugares distantes, difíceis de se chegar, onde é improvável a presença de pessoas. Os próprios pesquisadores intraterrenos rastejam em algumas partes, pois os túneis vão se estreitando quando se aproximam da superfície terrena. Em nome dos trabalhadores índios, Povos e Nações abrigados em vosso Grupo de Trabalho, eu vos saúdo em nome de Jesus.

M – Em nome de Jesus, dos nossos Mentores e Guias Espirituais, nós também vos saudamos, suplicando ao Pai Maior que os laços de amor, respeito e compreensão que nos unem perdurem por toda a eternidade.

Aproveitando o ensejo, gostaríamos de saber se o irmão conhece nosso amigo, o cacique Suptó, de uma das tribos Xavantes da serra do Roncador.

Cacique – No plano físico, não; no astral, sim.

Estamos em trabalho espiritual com os grupos e as tribos Xavantes da Serra do Roncador desde a última visita que fizestes àquela aldeia.

Conferências ali foram realizadas e o avanço da ambição humana na região vem sendo monitorado muito de perto pela espiritualidade. Tanto o cacique Suptó quanto os outros da região estão, sempre que se torna acessível, reunidos e ouvindo palestras e orientações da Espiritualidade Maior, quanto à necessidade de preservação da área que tem papel importante na Transição Planetária, muito embora a força das raízes trevosas teimarem em crescer.

Procurai afastá-las do trabalho sério e digno. Que persistam aqueles que acreditam na vitória da Luz.

Salve Jesus! Salve a Força! Salve a Luz!

Cacique Pena Verde
(amigo espiritual do GESJ), 07/09/2002

11. Preconceito e discriminação IV (Psicofonia e psicografia)

Abaixo, uma belíssima mensagem que nos foi transmitida por um pajé

- Pajé Pena Branca. Longa história que daria um capítulo a parte, porém, vamos resumi-la ao máximo.

Em 1984 ou 85, fazíamos vigília numa magnífica noite de lua cheia em Praia Grande, Nova Almeida, litoral do ES, quando recebemos a visita de um índio que nos rondava, agressivo, valente e cheio de ódio do “homem branco” como eles chamavam a nós outros, não índios.

Travamos um verdadeiro duelo de palavras por mais ou menos 1 hora.

Os primeiros momentos do diálogo foram de agressividade, insultos e dureza de coração; agüentamos firme, com paciência, jeito, determinação e muita compaixão. Tínhamos uma noite inteira pela frente... Em seguida, já um pouco cansado de tudo, passou a falar menos e ouvir mais. Finalmente, com a chegada do antigo cacique daquela tribo, que também fora assassinado pelos brancos, mas que tivera forças para perdoar, as últimas resistências espirituais caíram por terra e ele chorou que nem criança.

A partir daí, conversamos amigavelmente e ele nos prometeu que, após encaminhar todos seus companheiros de infortúnio, que ainda carregavam um coração cheio de ódio, em grande parte alimentado por ele, Pena Branca, aceitaria nosso convite e viria trabalhar conosco no Grupo Espírita Servos de Jesus.

Passados uns 8 ou 9 anos, ele voltou para trabalhar conosco, dizendo-nos ter encaminhado todos os companheiros (Eu até já havia me esquecido daquela promessa).

Estava livre e tinha vindo para trabalhar em nosso Grupo, conforme prometera.

Hoje, ele e o Cacique Pena Verde integram a nossa imensa falange de Trabalhadores da Luz do GESJ. São exemplos de palavra, sabedoria e pureza, que se os homens brancos, ao invés de massacrá-los tivessem sido para com eles compassivos e amigos, o Brasil e o mundo estariam menos mal.

Carregamos muitas dívidas que precisam ser resgatadas, entre elas com os negros e os índios. Um simples “me desculpe” ou pedido de perdão, não tem força moral ou espiritual para sanearem os corações feridos e humilhados. E ainda hoje batem as portas de Casas Espíritas na cara desses irmãos carentes.

Inúmeros já compareceram e continuam comparecendo ao nosso local de trabalhos mediúnicos. Apresentam-se cansados, desiludidos e tristes porque foram impedidos de penetrarem num Centro Espírita, como se índios não fossem gente, irmãos, filhos de Deus, como nós!

E, eles, os infelizes, nos dizem: “Até que enfim abriram a porta para nós e nos deixaram entrar!...”

”Quem tiver olhos de ver que veja...”

12. Um dia na praia

Um dia, às margens da praia, sobre a areia molhada, escrevi um poema.

Quisera eu ter tido tempo para dedicar-me aos meus pobres irmãos sofredores.

Quisera eu ter despertado mais cedo para poder acolher no aconchego do consolo, meus tutelados ignorantes.

Minha missão era evangelizar, hoje sei, que o evangelizado maior fui eu. Apesar da selvageria da existência primitiva vivida, as Leis Divinas eram respeitadas instintivamente, pois aqueles irmãos, tutelados meus, viviam em comunidade, na verdadeira comunidade. O que se produzia pertencia a todos indistintamente. A caça e a pesca eram igualmente repartidas, bem como, constante o amparo fraternal nas enfermidades.

As crianças, livres como aves celestes vivenciavam sua inocente infância nos folguedos naturais, próprios da idade, sem a mínima preocupação.

Pássaros livres! Só eram chamados ao concurso da aprendizagem, no momento em que atingiam uma maturidade, para compreenderem a necessidade e a importância dos ritos para eles transmitidos.

Eu, respeitado evangelizador, fui evangelizado por selvagens com os quais aprendi a respeitar a vida, a natureza, a Terra.

Sobre a areia da praia, escrevi a minha dor de ser um elo de escravidão, para os inocentes e puros irmãos.

Escrevo agora, em meu coração, o nome de cada bravo guerreiro que busca libertar as tribos da perseguição dos fantasmas revoltados e rebeldes (espíritos de índios desencarnados), que ainda hoje assombram aldeias e promovem lutas e violências.

Empenho-me, junto a vós, no socorro cristão aos irmãos indígenas, pois são para mim a maior responsabilidade. Não descansarei, enquanto houver um irmão perdido nas aflições dos umbrais terrenos, sofrendo dores que eu um dia ajudei a criar.

Meu coração fragilizado ainda em vida, quedou-se em remorso por não ter tido forças suficientes para enfrentar a voz superior que comandava as ações de catequese aqui nesta Terra Brasil.

Obrigado irmãos queridos!

Que a Paz do Divino Mestre vos preencha o vazio da alma terrestre!

José de Anchieta, 01/02/2002

13. Nosso comentário a respeito dos índios

Compreendemos as palavras de Anchieta e aproveitamos para agradecer-lhe por sua generosa e inesperada visita. Cremos que ele visitou nosso GESJ por dois motivos:

1 - Trabalhamos no plano astral com inúmeros índios, caciques e pajés, oriundos das mais diversas tribos brasileiras, em tarefas de desobsessão e limpeza do astral inferior;

2 - Devido nossa aproximação e conseqüente amizade com os índios Xavantes - plano físico - da Serra do Roncador.

Visitamo-los por duas vezes e ficamos amigos do Cacique Suptó e da sua tribo. Ressaltamos aqui que a organização existente naquela tribo nos surpreendeu com sua disciplina, respeito, obediência, união e, acima de tudo, solidariedade humana, regras básicas para o convívio numa comunidade.

Caçam e pescam apenas o suficiente para a alimentação de todos. Os presentes também são distribuídos igualmente. Surpreendeu-nos o sistema social, democrático e religioso daquele povo humilde e puro, tido pelos civilizados como selvagens e primitivos. Preservam a mata e seus habitantes naturais.

Em síntese, amam e respeitam a Natureza. Achamos que primitivos e selvagens somos nós, pois apesar da Boa Nova trazida pelo Sublime Peregrino, ainda hoje cometemos atrocidades, barbarismos e selvagerias de toda espécie.

Isso nos lembra palavras de um extraterrestre evoluído, ao revelar que em vários pontos estratégicos da Terra existe o aviso posto por eles para os visitantes de outros orbes. Ei-lo: CUIDADO! PLANETA PRIMITIVO!

Margarida, 01/02/2002

14. O perdão

A falta de perdão arrasta o ser para a inconsciência das trevas.

Sofri mais de cem anos, buscando me vingar de homens que já não sabia onde estavam.

Arrastei no Astral dezenas de irmãos, alimentando ódio e dor.

Um dia, numa praia encontrei homens da cor dos que eu queria destruir, e foram estes que me revelaram o inferno em que vivia por não saber perdoar.

Foi um encontro tão verdadeiro que, percebendo a loucura em que vivia, decidi mudar. Dor maior foi quando percebi que, naquele desatino, eu prejudicara tantos irmãos naquela desventura.

Mas, por incrível que pareça, não me desesperei, decidi mudar, mas prometi a mim mesmo que só pensaria em mim quando pudesse recuperar todos que eu arrastara por aquele precipício de ódio.

Foi tarefa longa, quase dez anos. Recebi uma ajuda que não tem preço dos irmãos espirituais desta Casa (GESJ).

Quando recuperei o último companheiro, senti que eu estava são e livre. Meu coração não era mais ácido e venenoso, eu sentia que não havia barreira entre os homens, nem de raça, nem de cor. Não havia brancos, negros, nem índios. Há somente uma imensidade de irmãos em Deus que precisam se amparar na fraternidade, para que o Amor e a Paz sejam verdades na Terra.

A origem de toda essa vida triste foi o rapto de uma índia por um homem branco e a vingança seguinte: uma mulher branca raptada no dia de seu casamento por homens - índios.

Muita morte e ódio não levaram a nada de positivo. Ficou um saldo de cem anos de ódio, desespero e dor.

Vocês vivem tempos de violência vã, porque são desconhecidos na Terra os conhecimentos deixados pelos espíritos. Eles são os únicos que dão base para o verdadeiro perdão, porque nos dizem que hoje sofremos as conseqüências do que em outras vidas fizemos alguém sofrer. Tolerar, resignar-se e compreender são as chaves do perdão.

Mesmo que a ofensa seja dura como punhal, que seja pelas costas em covardia abominável, peça socorro a Deus que Ele dará a força para perdoar e esquecer, pois só assim rompemos os laços com o passado.

Pajé Pena Branca, 10/01/95