III - ESCLARECENDO DÚVIDAS

Para melhor situar-vos no estudo da história de vossa humanidade, podemos subdividir o tempo em três fases: primitivo, médio e atual.

No espaço-tempo que denominamos primitivo, reunimos acontecimentos e posturas de um ser humano quase que totalmente inferiorizado, no qual os instintos animais prevalecem fortemente.

Faziam parte desse grupo, não apenas os terráqueos, originários deste orbe, mas os degredados, exilados de outros orbes que aqui eram identificados por pertencerem a níveis vibratórios abaixo dos aceitáveis na escala de “mundos superiores”, ou como podeis também denominar “mundos evoluídos”.

Devemos reconhecer que muitos dentre eles eram seres dotados de inteligência evoluída. No entanto, nota-se que inteligência e evolução moral são elementos constituintes do ser humano, que se completam. Ambos são necessários; porém separados, muito pouco representam para o espírito.

Mais vale um espírito evoluído moralmente, embora em determinadas circunstâncias incapacitado em sua inteligência plena, do que uma mente brilhante destituída dos mais simples valores morais.

A inteligência deve igualmente evoluir, porém jamais representando o fator de progresso mais urgente e necessário para o homem.

 

Caminhastes até a aurora da civilização.

Até onde considerais essa etapa primitiva?

– Até onde vosso povo começa a desenvolver artefatos elaborados por uma inteligência um pouco mais desenvolvida, como o caso de carros guiados por animais, entre outros.

Então, a fase média da nossa história engloba grande número de acontecimentos. Não é muito?

– Não, porque nosso critério de aglutinação dos fatos orienta-se pela fase evolutiva que vindes atravessando.

Num primeiro momento, fostes reunidos aqui como seres primitivos.

Num segundo momento, deixastes a primitividade para avançar pela senda do despertamento, para então e por fim, descortinarem com clareza a aurora de um novo tempo. São como fases de um ser humano, enquanto bebê, adolescente e adulto. Todavia, deveis considerar que nem toda a humanidade caminhou homogênea, não havendo linha demarcatória dos limites entre uma fase e outra.

Perdão por insistir, meu irmão. Mas, como afirmar que períodos onde houve tanto sofrimento, como o da Inquisição e das guerras, representam a fase de despertamento da humanidade?

– Criança, ficai a vontade para argüir-nos. Se fosse de outro modo como haveríeis de compreender?

Ao olhar para o passado, não devereis deter-vos somente nos personagens famosos e nos acontecimentos de grande vulto ocorridos na matéria. Lembrai-vos que intensa atividade cerca todos os seres, em todas as épocas, nos vários planos visíveis e invisíveis e se muitos não despertaram ante as dores vividas em determinada época da história, diversos seres que lhe iam a frente ergueram-se após compreenderem e aceitarem a renovação a eles impingida pela dor. Foi devido ao início do despertamento daqueles que denominamos tal período como a fase de despertar ou também como nos referimos no espaço: a Aurora da Terra.

Em geral, não há limites divisórios. As fases se sobrepõem, mas a presença marcante de vosso Mestre Jesus delimita a entrada e o reconhecimento da terceira época atual ou sua fase adulta.

Queda a humanidade adolescente, chamada a razão pela fé; foi levada a desligar-se do comportamento inconseqüente, adentrando na “nova era” mais evoluída.

A fase final, marcada pela presença entre vós do Excelso Rabi Nazareno, teve, entre seus propósitos, corrigir a rota pela qual parte de vossa humanidade desviara-se na Aurora da Terra (fase do despertamento).

A correção da rota foi planejada em três momentos distintos:

1) A vinda do Cristo e suas palavras amorosas, indicando a direção que deveriam seguir;

2) A descida dos ensinamentos enviados pelo Espírito de Verdade, esclarecendo aos humanos o que o Augusto Mestre não pode fazê-lo;

3) A última e definitiva orientação aos desertores, para que não abandonassem toda uma caminhada evolutiva por valores vãos ou mesmo pela ausência de valores.

Nesse terceiro tempo após Cristo, vem a comunicação de extras e intraterrenos somarem-se às revelações do Espírito de Verdade e aos Ensinamentos do Cristo, fechando o tripé da salvação prometida por Deus.

Salvar-se-ão aqueles que, tendo aprendido suas lições, marcharem firmemente para a renovação de seus atos, tornando-se coerentes com os Propósitos Maiores da Vida.

Nooriam, extraterreno
Jardineiro do Espaço