1º Capítulo
São feras desprovidas de qualquer humanidade

... Torrentes de acontecimentos catastróficos aproximam-se do planeta, consequência natural do desrespeito a natureza.

Esta humanidade sentirá o peso das consequências de suas ações desumanas, bestiais e irresponsáveis. Despejam ódio na atmosfera, satisfazem-se em emitir vibrações de baixo teor, locupletam-se com as emanações pestilentas da dor do irmão. Todas as revelações enviadas não os despertaram, somente o desaguar dos acontecimentos catastróficos interromperão suas ações destruidoras.

A Terra fenece nesta dimensão; a humanidade fenece para em exílio alçar...

André Luiz, 22/08/2008

01. Os seguidores do Cristo são caçados pelas feras

Espíritos odientos e deformados, que estão saindo das regiões profundas dos abismos, aglomeram-se, por atração magnética inferior, em coletividades, onde o ódio, o desprezo pela vida e a violência, se fazem intransigentes e presentes.

Atraídos pela fartura de alimento de baixo teor vibratório, arrastam multidões, centuplicando os ódios e as rixas. Mesmo as cidades do astral inferior, onde habitam espíritos desequilibrados, obsessores contumazes dos encarnados, tem sido abaladas e devastadas por incontroláveis hordas de desordeiros, partidos do Abismo.

A energia desequilibrante emanada dos encarnados, os pensamentos e ações de baixa vibração, todos atraem, incontinenti, as feras para um convívio, onde só há prejuízos para a humanidade e o planeta.

Os ódios centuplicam-se e as contendas viram guerras sangrentas. Os povos belicosos reacendem a chama do poder, na ânsia de buscarem a glória, com a escravização de outros povos.

Com a avançada tecnologia dos encarnados, dizimam-se povos para a supremacia de ideais opostos de outras nações.

Abrem-se crateras no plano astral, próximo da Terra, por onde emergem, das profundezas, as bestas-feras, sob o comando do Dragão, avançando sedentas da energia deletéria que as fazem vibrar.

São atraídas magneticamente para a superfície, pelas emanações dos terráqueos encarnados, pois se esta humanidade houvesse se cristianizado, estes seres jamais concorreriam para alimentar-lhes a desdita. Se o fazem, é justamente pela total insensatez humana de não seguir o Evangelho de Jesus.

São feras desprovidas de qualquer humanidade que nem mesmo o célebre Dante Alighieri, que desceu às Regiões Abismais, ousou descrever.

Em total descontrole, sedentos de sensações e ávidos de sangue, atacam sem piedade, numa vingança injustificada, por ficarem por tanto tempo aprisionados na escuridão.

Somente as criaturas discretas no agir e no falar e com pensamentos “brandos” estarão livres da ação direta das feras.

Os seguidores do Cristo são caçados por estas feras e somente aqueles imbuídos do desejo sincero de transformação íntima e que se esforçam na prática do Evangelho de Jesus não sofrerão suas emanações perniciosas. Ao contrário, serão as Espadas de Luz dos Guerreiros de Jesus que haverão de cercear-lhes a ação aviltante sobre os encarnados.

Crede irmãos, os Abismos haverão de ser esvaziados e a grande maioria dos seres encarnados haverá de confrontar algum desafeto que ali permanece até os dias atuais. Caso não tenha se evangelizado, será arrastado pelas feras a um sofrimento tenaz, ainda em vida.

Sugam vossas energias e trazem a violência, posto que são seres que se alimentam da ignomínia humana.

Somente Jesus é o antídoto para vossas mazelas.

Ramatis, em 01/09/2006

02. Prestando socorro nas regiões abismais

Vidência: Vejo Luiz Sérgio chegar. Senta-se à minha frente.

Parece-me diferente, cansado, envelhecido. Após um tempinho, ele fala:

Visitando determinada região do astral inferior, muito abaixo das regiões umbralinas que estamos habituados a visitar nas lides sob o comando do Cristo, no socorro aos trânsfugas, espantamo-nos e demoramos um pouco a nos aclimatar com região tão inóspita, apesar do intenso treinamento que nos fora ministrado, por Instrutores de Alta Hierarquia e seus Discípulos, acostumados ao trabalho em região inferior como aquela.

O Instrutor percebe nosso mal-estar; outros Caravaneiros também sentem dificuldades, já esperadas, quando se adentra, pela primeira vez, em tão inóspito ambiente, que sequer imaginávamos existir, e que faz os umbrais parecerem estações de lazer. Soubemos, pelos nossos Guias, que apenas estávamos na periferia de singular aldeia de perversas criaturas. Não seríamos vistos por eles.

Passaríamos ao largo, pois o objetivo da Caravana era socorrer espíritos libertos por outros Trabalhadores da Luz, que seguiam à nossa frente em lutas renhidas, derrubando os asseclas do mal, libertando os sofredores escravizados. Nossa tarefa era, justamente, resgatar algumas almas que ficaram a nosso encargo, posto que a maioria já havia sido encaminhada para diversas Colônias de Socorro as quais estavam ligadas, por força de laços de amizade e simpatia.

Irmãos abnegados e evoluídos direcionavam aqueles sofredores.

Cada grupo estava ligado a determinada Colônia Espiritual, já tendo sido resgatado, ou aguardando por Socorristas, como nós, ligados ao GESJ. Enquanto aguardam, recebem os primeiros socorros em “Hospital de Campanha”, instalado no local.

Descemos ainda mais nas Regiões Abismais e, a cada passo em direção descendente, nosso coração disparava. Mais e mais nos ligávamos ao Cristo Jesus, suplicando forças, coragem, determinação e que muito amor brotasse dos nossos corações para prestarmos o devido e merecido socorro àquelas almas escravizadas, e sabe Deus há quanto tempo, naquelas regiões sombrias.

Nossa Caravana era pequena, pois éramos iniciantes nessa tarefa.

O grupo de socorridos, como nos informaram os Instrutores, era constituído de nove almas sofredoras, que não mais se identificavam como homem ou mulher, tal a degradação perispiritual com que se apresentavam. O Instrutor preparou-nos o ânimo com tal esclarecimento.

Buscávamos orar, nós, os neófitos, com o maior fervor, pois nos colocávamos, voluntariamente, para esta tarefa que foi ofertada, por Misericórdia Divina, a algumas Colônias do plano astral, cujos Trabalhadores possuíam experiência no resgate de sofredores nas regiões sombrias do umbral.

A medida que avançávamos, o ar tornava-se sufocante e a escuridão era total. Enxergávamos com os “olhos da alma”, e nos esforçávamos em utilizar nossos “sensores internos”, que são ativados por nossa vontade, após treinamento singular.

Vestíamos roupagem especial, pois, se fôssemos expostos a tão intensa densidade, nossos corpos perispirituais sofreriam danos de difícil reparação.

Apesar de tudo, nosso equilíbrio psíquico era indispensável, para que tivéssemos pleno sucesso na tarefa que nos fora confiada, por nossos Instrutores, Guias e Amigos, que nos indicaram para o trabalho.

Seguíamos com as mentes ligadas no Cristo.

Não havia clima para conversas ou perguntas, porque a tarefa fora longamente apresentada e estudados os pormenores da região que visitávamos. No entanto, estar ali, era muito diferente do que imaginávamos, porque o ar estava impregnado de sentimentos inferiores e teríamos de nos manter alertas, com os pensamentos vigilantes e em sintonia com o Mais Alto, pois qualquer vacilo nos colocaria em risco de desequilíbrio, e a Caravana, em perigo.

Seguíamos em silêncio e em prece.

Afastávamo-nos do vilarejo de trevosos e a atmosfera modificava-se.

A cada passo, tornava-se pior. Pisávamos em terreno movediço e escorregadio. Avançávamos com cautela.

Parávamos no limiar de densa floresta negra. O Instrutor avisar-nos-á que nosso destino estaria além daquelas árvores, disformes e assustadoras. Pedira que redobrássemos em força, nosso sentimento de piedade e amor ao próximo; pois, muitos daqueles vegetais disformes emitiam gemidos lancinantes, porque são perispíritos humanos em total degradação e introspecção, conduzidos por mentes perversas, a permanecerem naquela condição. Que ali estavam por imprudência e rebeldia nas suas ações, contra as Leis de Deus. Ainda não era o momento de socorrê-los, mas não estavam abandonados pelo Criador, que conhece, intimamente, cada um dos seus filhos. Chegará a hora em que serão retiradas de tão abjeta condição e reconduzidas a vida humana, refazendo o caminho de Luz. Irmãos Abnegados velam por todos os sofredores e os “Olhos de Deus” a tudo e a todos acompanham. (Leiam “O Abismo” de Ranieri – Editora Boa Nova)

Fizemos uma curta prece, onde evocamos a Força do Criador para sustentar-nos na tarefa, que nos propusemos a realizar. Suplicamos ao Mestre Jesus que envolvesse aqueles irmãos, que estavam em tão dura condição expiatória, com Seu Amor Infindo.

Uma sensação de paz e amor nos envolveu e adentramos a estranha floresta. Gemidos sofridos inundavam o ambiente e nos envolviam e, como chibatadas, atingiam nossos corações sensíveis.

Mantivemos nossas mentes no Cristo Jesus.

Não podemos descrever nossos sentimentos ante aquelas árvores que, um dia, foram seres humanos como nós. Intensa piedade e amor partiam dos nossos corações em direção àqueles irmãos.

Não sabemos quanto tempo demoramos para atravessarmos tão denso e sofrido caminho quando, abruptamente, as árvores ficaram para trás e grande descampado surgiu a nossa frente. Lama e escuridão. Mesmo assim seguíamos, sempre confiantes da Presença do Cristo a guiar-nos, quando se descortinou enorme precipício a nossa frente. O Instrutor nos alertou que lá embaixo encontrava-se a preciosa carga que íamos buscar, guardada por Guardiões do Cristo.

Descemos com dificuldade as paredes escarpadas do abismo, e por minha mente passou a pergunta: como retornaríamos com nosso precioso fardo? O Instrutor olhou-nos com doçura e disse apenas: confia e segue. Tínhamos que concentrar toda nossa atenção na descida, não sobrando tempo para questionamentos ou dúvidas quanto à volta.

Com as mentes ligadas em Jesus, o Divino Amigo de todas as horas, seguimos avante, na descida da íngreme escarpa. Avistamos pequeno núcleo, lá no fundo, com discreta luz que nos indicava o caminho. O Instrutor a nossa frente pede que vibremos em súplica ao Alto para que possamos concluir, com presteza, a tarefa iniciada.

Paramos, refizemos nossas forças após o esforço da descida e rezamos.

Mais uma vez, como deve ser, sentimos a resposta provinda das regiões sublimes e ali, naquele local infecto e escuro, safirina Luz desceu e inundou o ambiente, envolvendo a todos, socorristas e socorridos.

Percebemos que o lugar havia sofrido considerável mudança.

A impressão que tínhamos era que algum trator havia modelado, naquele buraco, um nicho, onde os Caravaneiros da Luz haviam improvisado o “Hospital de Campanha”.

Seguimos para o ponto onde aguardavam as almas que seriam resgatadas por nós.

Trabalhadores da Luz, Servidores de Jesus, abnegadas almas que, anônima e heroicamente, servem ao Cristo, velavam pelas criaturas disformes. Foram colocadas delicadamente nas macas e cobertas por lençóis alvíssimos, enquanto repousavam em sono agitado.

Não reconhecíamos aqueles seres como humanos, mas, de nossos corações, partiam os sentimentos mais puros de amor e fraternidade, em suas direções.

Os Trabalhadores, nimbados por aquela auréola de quem serve com amor, abraçaram-nos felizes, como se houvessem reencontrado o mais caro dos amigos, deixando-nos a vontade, sem a impressão de neófitos que somos.

Não houve tempo para conversas demoradas, todavia, com gestos - mais que com palavras - nos acercamos dos irmãos sofredores.

Cada um possuía uma história milenar de queda paulatina, vida após vida, na defecção incontinenti de seus corpos astrais. Não cabia, naquela hora, sabê-lo.

Olhamos para o Instrutor com uma interrogação: como conduziríamos o nosso fardo precioso, se teríamos de subir tamanha e íngreme escarpa, carregando aqueles irmãos?

Eis que surge do alto uma luz, qual de um helicóptero, e desce.

Era pequena nave, com uma parte coberta e outra que lembrava qualquer coisa que vi, não sabia onde. Não saberia descrevê-la.

A parte coberta do transporte foi destinada aos doentes e, a outra parte, aos socorristas.

Não soube quem pilotava tal meio de transporte. Soube apenas que eram exclusivamente usados para transporte dos socorridos nos Abismos.

Despedimo-nos dos novos amigos, subimos no transporte e retornamos, atenciosos e cuidadosos, com os irmãos doentes.

Foram deixados num local, na saída do Abismo, especialmente construído para os irmãos resgatados daquele lugar. Ali receberão carga energética superior, que lhes sustentará as forças até a superfície, sem provocar maiores danos em seus corpos astrais. Permaneceram milênios nos ígneos abismos e não suportariam serem abruptamente transportados para a superfície.

O Exército do Cristo é poderoso. Mãos hábeis receberam nossos infelizes irmãos e, após a higiene necessária, foram colocados em câmaras acondicionadoras. Ali permanecerão por longo período em tratamento e somente depois serão transferidos para alguma Colônia da superfície e posterior degredo.

Sim, irmãos, todas as criaturas dos Abismos serão degredadas. Não possuem as mínimas condições de encarnarem na Terra. Muitos séculos permanecerão no plano astral de algum planeta, até que se escoe a densa e letal energia aderida em seus corpos astrais, e se tornem aptos a tomar algum corpo primitivo para iniciarem o caminho de retorno à Casa do Pai.

Novamente aqui estamos, após retornar da excursão de aprendizagem. Refizemos nossas forças para continuarmos neste trabalho, pois com os treinamentos e ensinamentos ministrados por esta Casa Servos de Jesus, haveremos de nos habilitar em Socorristas do Cristo.

Não tenho palavras ainda para me expressar, mas sei que foi outro corpo meu que desceu às regiões ígneas, com plena consciência do corpo astral que se vos apresenta agora, e que podeis perceber, bem abatido.

Tudo é muito novo para mim.

Eu descubro a cada minuto que aquele muito que ajuizava conhecer é quase nada diante daquilo que desconheço.

Busco servir com amor e dedicação ao Cristo.

Tenho me esforçado em aprender e, através do estudo incessante, melhor servir.

Eu vos saúdo em nome de Jesus, agradecido pela oportunidade endita do trabalho sob a Égide do Cristo Planetário.

Luiz Sérgio, em 25/08/2006

03. Os Abismos deixarão de existir

Chegamos ao vastíssimo Abismo, onde havia uma inóspita “floresta fantasma”. Dali partimos em busca do reduto de seres-feras que se encontravam ligados, por fios negros e invisíveis, à superfície terrena, mais especificamente, aos presídios.

Esse foi o início da nossa tarefa, que seria cortar as ligações tenebrosas daquele reduto trevoso com a superfície.

Terríveis feras comandam aquele território e mantêm escravizadas milhares de almas. Algumas daquelas almas dali saíram para a superfície e retornaram.

Perguntei, então, ao Instrutor que nos guiava: fora-se através da reencarnação?

_ Não. Respondeu-me _ seus espíritos, deformados e escravizados, foram usados em obsessões terríveis, dentro dos muros das penitenciárias. Cortados os fios, rompe-se a influência nefasta.

Essa foi nossa atividade.

O segundo passo foi em direção a uma “Fortaleza de Feras”, ligadas às regiões de Guerra no Oriente Médio, que constitui nosso trabalho prioritário atualmente. Em ambos os casos, libertando prisioneiros e abatendo “homens-feras” escravizadores.

O Abismo compreende vastíssima região, com ligações por toda a superfície da Terra. Milhares de espíritos ali habitam e outros, mesmo não habitando, possuem profundas ligações com seres moradores daquele lugar.

A Fera, a Besta ou o Dragão, como é chamada, é parte fundamental do Abismo, pois através de sua vontade, ferocidade e inteligência bastante desenvolvida, expandiu suas fronteiras, dominando outras criaturas. Todos ali estão sob sua influência maligna, em maior ou menor intensidade. Todos, voluntariamente, a buscaram, através da manifestação do primitivismo animal a que se deixaram dominar.

Por todo o planeta há pontos de ligação entre o Abismo e a superfície. Nos últimos tempos, com a abertura dos portais dimensionais da superfície para aquelas regiões, as criaturas trevosas que mantinham o domínio de mentes encarnadas, por meio da força mental, agora transitam, com maior facilidade, entre os dois mundos.

Potencializaram sua força dominadora e enviam “seus exércitos” em perseguição aos seres humanos, em aberta oposição aos Nazarenos (Trabalhadores da Luz, seguidores do Mestre Jesus), também na tentativa de dominar o planeta.

À medida que enviam suas Forças tenebrosas para a superfície, esvaziam o Abismo, sem disso se darem conta. Raízes profundas deverão ser arrancadas até que se processe a total limpeza; e, para tal, somente confrontos cada vez mais renhidos terão de ser travados com a Força Trevosa.

As baixas diárias são sentidas pela Besta, como se fosse arrancado um pedaço de si mesma, aumentando seu potencial de ódio, fazendo com que envie “os mais ferozes servos”, a fim de manter-se dominante.

Nestes “tempos chegados”, a superfície planetária tem sua vibração demasiadamente inferior, atraindo ainda mais as bestasferas a saírem dos seus esconderijos milenares nas regiões profundas do Abismo e, ao mesmo tempo, com suas presenças em massa, contribuem para aumentar a densidade das vibrações, em torno do planeta.

Os Engenheiros Siderais tudo calcularam, há milênios, em projeção psicológica da Terra e de seus habitantes.

Muitos daqueles que ali estão, há muito não deveriam estar mais.

Infelizmente, a rebeldia contra as Divinas Leis os fez permanecerem por tempo mais prolongado, em contato com baixíssimas vibrações, comprometendo-lhes profundamente a conformação psicoespiritual.

Os Abismos deixarão de existir. Todas as criaturas que ali vivem encontrarão ecos, para sua inconformação de viver, em outros orbes compatíveis com sua situação atual.

Salve a Luz! Salve o Divino Mestre Jesus!

Paulo, em 11/08/2006

04. Seres Superiores aceleram o trabalho de limpeza dos Abismos

Permite o Pai Amantíssimo que a Luz que se derrama do Alto, em intensidade de Força e Amor, incida sobre os corações empedernidos, mergulhados na escuridão do mal.

Irmãos, intensas tem sido as lutas nas esferas abismais, no socorro e amparo de irmãos, completamente destituídos de sentimentos humanos. Seus corpos teratogênicos nada lembram a figura humana perfeita, construída para progredir. Arrancados da escravidão, na qual se cristalizaram os vícios e ódios, com o passar dos milênios, são incapazes de reconhecerem a si mesmos ou aos irmãos que, habitando “esferas superiores”, trabalham por libertálos.

Outros, através de lutas renhidas, tragados por inominável ódio pela vida, servem a “Besta” e a defendem, ávidos de sensações e fluidos inferiores que os mantém atrelados ao Abismo.

Não importa a condição do ser humano, se escravo ou senhor; todos terão que sair das esferas ígneas dos Abismos, posto que aquele lugar tenebroso deixará de existir, após a retirada da Besta da Terra.

Os que lá permanecerem por força da gravidade, magneticamente serão tragados para “naves-laboratórios” e, após a transmutação de seus corpos astrais, serão transferidos para planeta afim com o seu grau de evolução.

Os Seres Superiores aceleram os trabalhos de limpeza das regiões abismais, pois desejam que maior número de criaturas seja resgatado, antes do desmoronamento e destruição do Abismo.

Com esses Irmãos Superiores, pouquíssimas pessoas encarnadas trabalham, porque, para tal tarefa, necessita o encarnado submeter se a rígido processo de depuração dos corpos, físico e astral, e são poucos os Núcleos Espirituais lotados de Trabalhadores da Luz, que se dispõem a enfrentar dura e áspera disciplina.

Este pequenino Grupo tem percorrido o caminho do trabalho redentor, nas regiões inóspitas do Abismo, e conosco trabalha, socorre, luta e sofre, no resgate dos irmãos habitantes daquele lugar.

Segui confiantes, pois o Cristo Planetário vela por todos nós.

Jesus nos conduz e os Mestres nos amparam, no trabalho de amor e caridade.

Salve Jesus!

Paulo, em 11/08/2006

05. A maioria da humanidade terrestre partirá para o exílio

Irmãos, o mundo de César conclama as criaturas ao culto dos bens materiais, do corpo físico escultural, da hipocrisia e da imoralidade. Não sabem mais os seres humanos como adequarem-se às “Leis Morais Superiores”, dizendo-as “fora de moda”. Nesta atitude insensata, unem-se às criaturas inferiores que, como sombras, espreitam os habitantes da Terra, nos dois planos da vida.

Jesus, o Amado e Meigo Rabi, emana de Sua Suave Presença o Amor por todas as criaturas da Terra; contudo, Suas Doces Emanações não são absorvidas pela maioria dos seres, pois erigiram em torno de si forte couraça, impermeável às Sublimes Vibrações de Amor.

A maior parte da humanidade partirá da Terra rumo a um orbe inferior, ou de igual vibração. Pequena parcela será merecedora de habitar a Nova Terra; e um número menor de seres retornará aos seus mundos felizes de origem.

Não é por determinismo divino que há falência das criaturas.

Cada um é responsável pela construção da própria felicidade, ou desdita. O livre arbítrio confere às criaturas a responsabilidade pelos próprios atos; todavia, elas preferem ligar-se à Fera do Abismo, que lhes oferece a porta larga da matéria e dos prazeres, do que o estreito caminho de ascese espiritual.

Não foi em vão o sacrifício do Mestre. O Amor vence o ódio.

Não há trevas que se mantenham na Presença da Luz.

Eu vos saúdo em nome de Jesus.

Paulo, em 11/08/2006